A formação de gelo excessivo é uma das grandes vilãs nas operações em ambientes refrigerados. Leia mais e saiba como contornar a situação!

Você sabia que a formação de gelo em excesso é uma das grandes vilãs no aumento de consumo energético e desperdício de dinheiro nos ambientes refrigerados? 

Gerenciar uma câmara frigorífica é um desafio e tanto. Afinal, para a operação girar, os equipamentos precisam estar ligados na rede de energia elétrica 24 horas por dia. Por isso, investir em soluções que otimizam os gastos e oferecem benefícios é essencial.

A prevenção deste problema começa nas portas. Imagine o seguinte: se você deixar a geladeira da sua casa aberta durante horas, provavelmente você terá que arcar com uma conta de luz alta e ainda terá que lidar com os prejuízos de alimentos estragados por conta da temperatura inadequada.

Na indústria frigorífica, esses problemas são ainda mais intensos e os prejuízos financeiros e operacionais também, é claro.

A troca de calor entre o ambiente externo e o interior da câmara sobrecarrega muito o sistema de refrigeração para que a temperatura seja compensada e a formação de gelo em excesso influencia o baixo desempenho dos equipamentos, eleva os gastos, pode estragar os produtos, entre outros malefícios.

Separamos  5 problemas mais comuns gerados pela formação de gelo em excesso e como evitá-los. Quer parar de perder tempo e dinheiro por causa disso? Continue lendo e saiba mais!

1. Formação de gelo excessivo = maior consumo energético

Ao contrário do que muitas pessoas possam imaginar, o acúmulo de gelo não significa que o refrigerador ou câmara frigorífica proporcionam um desempenho satisfatório e produtivo na conservação de produtos. 

O excesso de gelo não está atrelado a capacidade ‘saudável’ de resfriar o ambiente e sim, força os equipamentos e componentes da câmara a trabalharem muito mais, elevando muito o consumo energético e, consequentemente, os gastos na conta de luz.

Em cada ambiente refrigerado, as demandas podem ser muito específicas, mas em um cenário geral, uma atitude simples que pode fazer toda a diferença para evitar esse problema é a instalação de portas rápidas e outros dispositivos que melhoram a vedação do ambiente, reduzem a infiltração de ar e evitam desperdício.

 A Inovadoor tem experiência comprovada no aumento de eficiência energética através de portas rápidas. Fica a dica! 

2. Acidentes de trabalho por conta da umidade

Sim. O acúmulo de gelo em ambientes refrigerados pode gerar acidentes de trabalho entre os funcionários e operadores. Uma hora, o gelo vai derreter, transformando-se em água e o ambiente ficará mais escorregadio.

Se isso de fato ocorrer, seja na formação de poças de água ou até o congelamento do piso, não haverá bota de segurança que suporte o chão escorregadio, ocasionando uma queda e até lesionando gravemente o colaborador, ou aderência de pneus de empilhadeiras/paleteiras que não terão um controle eficiente ao trafegar pelo local, causando colisões em estruturas físicas e sistema de armazenagem.

Portanto, investir em estratégias que evitam as perdas térmicas neste ambiente, considerando os grandes fluxos de operação é um caminho que só trará benefícios,na prática.

3. Problemas técnicos nos refrigeradores e gastos com manutenção

A formação de gelo em excesso é inimiga da produtividade e durabilidade das máquinas que compõem uma câmara frigorífica. Além de prejudicar a operação, aumentando os gastos e até estragando embalagens e produtos, o congelamento fora do normal traz uma série de malefícios como:

• Maior probabilidade de danos às peças e máquinas;
• Defeitos em componentes essenciais no processo de refrigeração como sensores, fusíveis entre outros;
• Falhas na resistência de degelo (peça usada para descongelar ambientes e superfícies), entre outros.

Em resumo: o excesso de gelo provoca prejuízos financeiros e materiais. Isto acontece porque: câmaras frigoríficas com problema são motivos para paradas industriais não programadas e aumento de gastos com manutenção corretiva para resolver esse problema e retomar a operação.

São ações para identificar a formação de gelo excessivo e evitar esses transtornos: manutenção preventiva, instalação de portas rápidas projetadas com maior capacidade de isolamento e vedação térmica e reorganização da rotina operacional, com foco em melhorias direcionadas para economia e produtividade.

4. Danos à estrutura dos centros logísticos

Uma câmara fria que apresenta falhas de descongelamento pode prejudicar uma estrutura operacional inteira, gerando inúmeros prejuízos para a empresa. No caso dos centros logísticos, por exemplo, o gelo pode acumular até no teto, trazendo danos graves à estrutura do ambiente. 

Caso isso aconteça, pode haver perdas de produtos, além da necessidade de fazer uma manutenção intensa no local, sendo que nos casos mais graves, todos os equipamentos precisam ser trocados.

Para prevenir essa situação, elaborar um plano de gerenciamento de riscos e unir os times de especialistas técnicos com os setores de compras e operação para implementar sistemas inteligentes é uma alternativa para evitar dor de cabeça no futuro.

5. Custos operacionais mais altos que o comum

Como abordamos no início do artigo, a formação de gelo em excesso sobrecarrega o sistema refrigerado demandando maior consumo de energia e isso gera um custo operacional muito alto para as empresas. Nos frigoríficos, esse problema é ainda mais perceptível. 

Entre as especificidades dos tanques de resfriamento para aves, por exemplo, a geração de gelo pode representar até 20% do consumo energético de uma planta frigorífica. Ou seja, se não houver um bom planejamento operacional desses ambientes, a produção fica muito mais cara, assim como os custos de manutenção do ambiente e, consequentemente, isso afeta toda a organização do negócio.

Leia também: como economizar na indústria frigorífica em meio à pandemia

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