A indústria de pescados trabalha com um produto com alto poder de contaminação. Por isso, a sua infraestrutura deve ter soluções que tornem todas as etapas de processamento mais seguras. No artigo de hoje, saiba mais sobre a aplicação de portas rápidas na indústria de pescados.
O Brasil é referência mundial na indústria de pescados. De acordo com a publicação “Estado Mundial da Pesca e Agricultura”, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, o país ocupa a 13ª posição na produção de peixes em cativeiro e A 8ª na produção de peixes de água doce. É importante ressaltar que esse segmento tem necessidades bem específicas para garantir a qualidade e segurança dos produtos. Nesse artigo, vamos falar mais sobre a utilização de portas rápidas para a indústria de pescados.
Processamento de pescados: principais tipos
Para identificar quais são as necessidades na indústria de pescados, é necessário entender os tipos de processamento que acontecem nesse segmento.
- Cura: é realizada com sais (como o nitrito de sódio, por exemplo) que elevam a conservação do peixe, um tipo de alimento altamente perecível, especialmente quando submetido a condições que não estão devidamente controladas;
- Cozimento: é por meio desse processamento que torna-se possível eliminar possíveis micro-organismos presentes na carne, além de melhorar seu sabor e consistência;
- Filetagem: corresponde ao processamento feito para que o peixe seja apresentado como filé;
- Trituração: os pedaços maiores de peixe são convertidos em frações menores, assegurando maior uniformidade ao produto;
- Embutimento: o objetivo do embutimento é extrair a massa da carne do pescado em embalagens adequadas.
Todos esses tipos de processamento precisam acontecer em ambiente controlado, por conta da perecibilidade do peixe, que o torna mais suscetível a contaminações. Tais contaminações podem colocar a saúde e a vida do consumidor em risco.
Qual a importância do ambiente controlado na indústria de pescados?
Esse segmento industrial exige um controle ambiental mais rígido pela própria natureza do seu produto. Os peixes, sejam eles de água doce ou salgada, costumam ter populações de bactérias grandes vivendo em sua superfície, mais do que outros animais que são consumidos.
O organismo dos peixes tem um sistema de defesa que evita que as bactérias nocivas sejam absorvidas. Porém, quando eles são abatidos, essa proteção deixa de existir e a carne se torna mais suscetível. Além disso, também existem micro-organismos que não trazem prejuízo algum ao peixe, mas que não podem ser ingeridos pelo homem.
Basicamente, isso significa que o processamento de pescados deve ter um cuidado redobrado para evitar que todos esses micro-organismos sobrevivam e se proliferem. Uma das formas mais eficazes de se fazer isso é controlando a temperatura, já que boa parte dessas bactérias não resistem ao frio intenso.
Concomitantemente a todo esse cenário, os grandes polos da indústria pesqueira se concentram, por óbvio, em regiões litorâneas, que tendem a ter um clima mais quente. O calor pode contribuir com o desenvolvimento dos micro-organismos citados se a indústria não tiver um mecanismo de controle eficaz o suficiente.
Intoxicação por histamina
Dentro dessa questão do risco de contaminação, existe um ponto que merece atenção especial: a intoxicação por histamina. Ela pode acontecer quando a pessoa consome certas espécies de peixe que são consideradas formadoras de histamina, como por exemplo a sardinha, cavala e o atum. Em casos mais graves, pode levar à morte.
Uma das boas práticas recomendadas para evitar a formação de histamina em espécies que têm esse potencial é resfriar o pescado o mais rápido possível. Inclusive, os especialistas apontam que ao atingir temperaturas próximas de 0ºC, os níveis de histamina que o peixe é capaz de formar são insignificantes. Portanto, em relação a esse aspecto, ele se torna mais seguro para o consumo.
Todo esse contexto aponta para uma importante solução: as portas rápidas para a indústria de pescados.
Portas rápidas para a indústria de pescados: como funcionam?
As portas rápidas são implementadas justamente com a finalidade de preservar a temperatura adequada dentro dos ambientes, evitando que ela se altere a ponto de colocar o produto em risco. Além disso, ao proporcionarem uma excelente vedação, também evitam as trocas de ar com o meio externo, outro fator que contribui com a proliferação de micro-organismos.
Veja a seguir alguns modelos e suas aplicações nesse segmento especificamente.
Portas rápidas de enrolar modelo 601
São ideais para salas limpas, ou seja, para o tipo de ambiente no qual o funcionário pode fazer a limpeza de vestuário e calçados antes de entrar na área de produção para evitar adentrar com partículas contaminantes.
Esse modelo tem uma velocidade de abertura e fechamento entre 0,8 e 1 m/s, por isso, permite que o colaborador entre rapidamente sem que haja tempo o suficiente para que possíveis bactérias e sujidades de fora entrem na sala. Têm alto poder de vedação.
Portas rápidas de enrolar linha frio modelo 617
Ideais para as salas de processamento, porque conservam a temperatura em torno de 0ºC, ou seja, adequada para extinguir as bactérias presentes nos pescados. Sua estrutura foi desenvolvida especialmente para entregar níveis satisfatórios de isolamento térmico, já que tem cortina com dupla camada de PVC com núcleo de manta elastomérica.
Esse modelo de porta também entrega uma vedação eficiente para minimizar as trocas de ar entre ambientes interno e externo.
Portas rápidas de enrolar modelo 618
Esse outro modelo é indicado para as câmaras frias na indústria de pescados, uma vez que mantém o isolamento e a vedação em ambientes refrigerados a até -25ºC. Nesse caso, ainda existe um aditivo antimicrobiano na estrutura da porta, o que previne a formação de fungos e oferece uma proteção extra contra possíveis contaminações nos peixes.
Portas rápidas de enrolar modelo 617 DZ
Por fim, uma indicação de porta rápida para a indústria de pescados especialmente para as docas. Nesse setor logístico, acontece muita movimentação de cargas e pessoas, portanto, é essencial ter uma porta que proteja o ambiente das possíveis consequências desse fluxo. Esse modelo combina velocidade e poder de vedação para garantir que o tráfego aconteça com o mínimo de variação de temperatura.
As portas rápidas são parte essencial de uma boa infraestrutura para a indústria de pescados, contribuindo para que o processamento do produto aconteça dentro dos padrões de qualidade e segurança alimentar.
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