A Resolução 491 do CONAMA diz respeito à preservação da qualidade do ar e precisa ser seguida por todos os negócios cujas atividades emitam partículas poluentes. Isso inclui as propriedades que realizam manejo de grãos. Confira a seguir um guia passo a passo para seguir essa norma.
Muito se discute a respeito da responsabilidade de todos os setores da economia em minimizarem o impacto das suas atividades sobre o meio ambiente. Afinal, é disso que depende uma perspectiva de desenvolvimento sustentável. O CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente – é o órgão responsável por implementar medidas de preservação ambiental e fiscalizar o seu cumprimento. Em 2018, publicou a Resolução 491, focada na qualidade do ar. A sua propriedade já está seguindo as determinações desse documento? Veja a seguir alguns passos para se adequar a ele e assim contribuir com o meio ambiente, além de evitar possíveis sanções.
O que diz a Resolução 491 do CONAMA?
A medida é focada na qualidade do ar. Assim, baseia-se nas diretrizes da OMS – Organização Mundial da Saúde – com a finalidade de estabelecer padrões para medir a qualidade do ar. Para isso, considera como poluente atmosférico qualquer material que possa tornar o ar “impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da comunidade”.
Além dessa definição, a Resolução 491 também estabelece indicadores padronizados que permitem mensurar a qualidade do ar em uma determinada região. Assim, estando aquém do recomendado, é possível estabelecer estratégias para reduzir as partículas poluentes.
Impacto da Resolução no agronegócio
No agronegócio, a resolução tem impacto especialmente na cultura de grãos. No momento em que o grão é direcionado de um compartimento para outro, existe a liberação de partículas que, ao entrarem em contato com a atmosfera, poluem o ar. Portanto, é nesse tipo de atividade e manejo que precisa existir um controle da emissão desses poluentes residuais.
Adequação à Resolução 491: guia passo a passo
Para tornar o manejo de grãos em sua propriedade adequado à Resolução 491 do CONAMA, existe uma série de estratégias que podem ser colocadas em prática. É bem interessante prestar atenção nisso especialmente nesse contexto de supersafra. Confira a seguir um guia passo a passo:
1. Manutenção dos equipamentos de transporte
Embora o principal foco de poluição no manejo de grãos sejam as partículas poluentes liberadas pelo próprio produto, é importante lembrar que os combustíveis fósseis também são poluentes atmosféricos de grande relevância. Por isso, antes de entrar na questão do grão em si, é importante manter as manutenções preventivas dos veículos de transporte para se certificar de que os gases emitidos durante o seu funcionamento estão dentro dos padrões aceitáveis.
2. Uso de filtros de mangas
Os filtros de mangas são ferramentas que atuam no controle da emissão de poluentes quando o manejo de grãos acontece a seco, como por exemplo, em silos, moinhos e fornos. Ao ser instalado nessas estruturas, esse filtro retém as partículas sólidas que estão suspensas no ar, liberando apenas o ar livre de poluentes para uma câmara, para que só depois disso seja lançado na atmosfera. Os filtros de mangas funcionam continuamente depois de instalados, sem depender de um mecanismo de acionamento, o que amplifica a sua eficiência. Além disso, a limpeza das mangas onde as partículas ficam retidas também acontece de modo automático, mediante programador eletrônico.
3. Uso de filtros compactos
Além dos filtros de mangas, os filtros compactos também podem ser usados para reforçar o controle da emissão de poluentes. Nesse caso, existe um tecido filtrante na estrutura de filtragem que também separa as partículas sólidas do restante do ar. Em seguida, o ar já filtrado é direcionado para um compartimento superior para que então seja emitido para a atmosfera.
São chamados de “filtros compactos” porque possibilitam uma grande extensão de filtragem mesmo em espaços reduzidos. Por isso, são ideais para silos, para pontos de transferência de correias, elevadores e outras estruturas similares no manejo de grãos.
4. Correias blindadas
Outro passo para adequar a sua propriedade a essa resolução é o investimento em sistemas de correias blindadas. A blindagem evita que materiais particulados “escapem” durante essa movimentação dos grãos. Além disso, esse tipo de correia já conta por si só com filtros compactos, agregando todos os benefícios desses equipamentos.
5. Evitar o uso de lanternim
O lanternim é uma espécie de abertura no telhado para renovar o ar e ventilar o ambiente. No entanto, esse tipo de estrutura pode proporcionar a eliminação de poeira para a atmosfera. Hoje em dia, existem alternativas mais modernas e seguras para garantir que a temperatura do ambiente fique adequada.
6. Portas rápidas automatizadas para moegas
Para as moegas, que armazenam os grãos durante um período de tempo, as portas rápidas automatizadas são extremamente eficientes no controle de poluentes e manutenção da qualidade do ar. Primeiro porque garantem a vedação total do ambiente, evitando trocas de ar entre o espaço interno e externo e, por consequência, evitando que as partículas poluentes que estão do lado de dentro alcancem a atmosfera.
Além disso, por serem portas rápidas que se abrem automaticamente, sempre que for necessário entrar ou sair da moega, o tempo de abertura será menor se comparado a uma porta convencional. Assim, mesmo quando a porta precisa ser aberta para permitir a passagem, as trocas de ar e liberação de poeira serão minimizados significativamente.
O material flexível das portas rápidas também maximiza a sua eficiência, já que elas voltam ao seu formato atual após uma possível deformação, sem danificar a sua estrutura e funcionamento.
As portas rápidas flexíveis da Inovadoor seguem um rígido padrão de qualidade e estão de acordo com a Resolução do CONAMA. Portanto, são a melhor alternativa para que a sua propriedade cumpra o seu papel em relação à qualidade de ar.
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